A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo de Investigações de Homicídios de Rio Verde (8ª DRP), realizou a Operação Sétimo Círculo na quinta-feira (28). A ação culminou na prisão do autor intelectual de um homicídio que chocou a região, tendo como motivação a disputa por fazenda de R$ 100 milhões. O crime ocorreu em Rio Verde, no dia 3 de outubro de 2024, e teve como vítima um advogado executado a tiros pelas costas enquanto falava ao telefone em frente ao seu escritório.
O mandante do assassinato, preso nesta etapa da operação, é acusado de ordenar e financiar o crime com o objetivo de se beneficiar diretamente. A motivação? Uma disputa acirrada por uma fazenda avaliada em cerca de R$ 100 milhões.
De acordo com as investigações, a vítima e seu sócio haviam adquirido a propriedade ao comprar uma dívida da antiga proprietária junto a uma empresa que cedeu o crédito a eles. No entanto, desde 2006, o mandante do crime invadiu e ocupou a área ilegalmente. Em 2019, as vítimas acionaram a Justiça em busca de recuperar a posse, desencadeando a escalada de tensão que resultou no assassinato.

A organização criminosa responsável pela execução demonstrou extremo planejamento, utilizando drones, rastreadores veiculares, vigilância presencial e diversos veículos para monitorar a rotina das vítimas. Sete pessoas foram presas em Goiás, Mato Grosso e no Distrito Federal por envolvimento no caso.
A operação é mais um exemplo da atuação firme da Polícia Civil contra crimes que unem violência e disputas patrimoniais milionárias no Brasil.
Lembrando o caso
No dia 3 de outubro de 2024, um advogado foi brutalmente assassinado em Rio Verde, Goiás, enquanto falava ao telefone em frente ao seu escritório. A vítima foi alvejada por disparos de arma de fogo pelas costas, em um crime que chocou a comunidade local.
As investigações apontaram que o homicídio foi motivado por uma disputa judicial envolvendo uma fazenda avaliada em R$ 100 milhões. A propriedade havia sido adquirida pela vítima e seu sócio após a compra de uma dívida de antigo proprietário, mas estava ocupada ilegalmente pelo mandante do crime desde 2006.
O caso ganhou contornos ainda mais graves com a revelação do esquema sofisticado destruidora por trás do assassinato. O grupo utilizou drones, rastreadores e vigilância para planejar cada detalhe da execução, que foi financiado e ordenado pelo acusado preso durante a Operação Sétimo Círculo.